Little Monsters da Indonésia lutam por show de Gaga no país

Terça-feira (15) foi anunciado o cancelamento da “Born This Way Ball” na Indonésia, cidade de Jakarta, para prevenir que acontecesse algum tipo de violência no dia do show entre muçulmanos que não querem Gaga no país e Little Monsters.

O promotor da turnê no país, Big Daddy disse que não vai desistir de receber a “Born This Way Ball” na Indonésia. Um representante da empresa, Arif Ramadhoni disse que não haverá luta contra a polícia que recomendou o cancelamento do show.

"Monstrinhos, por favor, sejam pacientes. Sobre tudo que irei informá-los, vamos continuar lutando. Nós estamos tentando encontrar uma maneira de manter o concerto, mas é preciso paciência."

O Presidente da “Frente de Defesa Islâmica” que lutou até o fim pelo cancelamento do show, agradeceu a polícia e ainda disse:

"Se vocês ainda querem Lady Gaga aqui, vão em frente, mas por favor, estejam preparados para o caos em Jakarta. Estamos prontos para matar e ir para a prisão… Faremos de tudo para impedir isso."

Na Indonésia, 90% da população são muçulmanos, alguns já se adaptaram ao mundo moderno e não são tão fanáticos pelos seguimentos que a religião deles impõe, porém outros infelizmente não.

Foi publicado no país recentemente uma declaração que dizia o seguinte:

 "A maior ameaça à este país são os artistas ocidentais, esse governo corrupto, juntamente com a polícia e FDI (Frente de Defesa Islâmica)."

Os mais de 50 mil ingressos que foram vendidos para a turnê obviamente já tem dono e ainda não foi decidido o que fazer para a devolução do dinheiro. Segundo o promotor Big Daddy, Gaga se ofereceu para se apresentar em outra cidade do país, mas até agora não foram divulgados mais detalhes sobre.

"Nós ainda estamos em processo para encontrar uma maneira de fazer com que o concerto tenha outro lugar. Mas pedimos sua paciência e perdão pelo problema. Ainda estamos negados à permissão. A polícia de Jakarta não recomenda o concerto, mas eles são justamente responsáveis ​​pela segurança do país e não pela maneira de contornar isso."